7 a 23 de Setembro - VIII Ciclo de Concertos "Música nos Claustros"- Programação

VIII Ciclo de Concertos “Música nos Claustros” - Claustros do Convento dos Remédios – Évora 2007- Programação de Setembro - Évora 
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Sinopse:
O Ciclo de Concertos “Música nos Claustros” realiza-se há oito anos, nos meses de Julho e Setembro, e tem como objectivo fazer a difusão da música de vários tipos de expressão.

PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO (Ver abaixo)

Sinopse (cont.)- É, também, uma oferta cultural que visa criar novos públicos e reforçar o gosto pela música. Outro objectivo do Ciclo “Música nos Claustros” é o de dar possibilidade aos grupos da nossa região de participarem neste evento em conjunto com outros grupos nacionais e internacionais valorizando, assim, os intérpretes que residem no Alentejo. Pretende ser, também, um contributo para a animação cultural de verão utilizando e valorizando o património edificado enquanto espaço com boas condições para a fruição musical.

calgk7l9.jpgDia 7, 21h30, Recital de Faulta, Oboé e Piano. Anabela Malarranha (Flauta transversal), Luís Marques (Oboé) e João Vale (Piano).
Local: Convento dos Remédios



Sinopse:
Apresentação de obras de A. Honegger, J. Demersseman e I. Moscheles, compositores que realizaram obras nos séculos XIX e XX.

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Dia 8, 21h30, Da Clássica ao Jazz pelo Grupo Popular Ensemble
– Corrado Floriddia (Saxofone), Carlos Menezes, (Contrabaixo e Baixo Eléctrico), Susana Nogueira (Violino), Jorge Correia (Violoncelo), Jean Marc Charmier (Trompete), Rui Gonçalves (Percussões e Bateria) e Nuno Inácio (Flauta).
Local: Convento dos Remédios

Sinopse: Percursos musicais em torno das duas grandes musicas: a clássica e o jazz. As aproximações e os diálogos entre temas e peças formalmente concebidas com as resultantes, sobretudo, da improvisação. A afirmação de que a Música é cultura e arte quando faz swing entre o intérprete e o ouvinte. O Grupo Popular Ensemble foi formado há pouco tempo muito em resultado de uma intensa actividade que os músicos que o integram, sobretudo os que residem em Évora e na Região, têm desenvolvido. Tem-se apresentado em vários locais do país constituindo uma proposta de novo tipo a nível da música erudita e do seu convívio com outras formas de expressão musical.

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Dia 15, 21h30, Músicos do Tejo, direcção de Marcos Magalhães. “As Árias de Luisa Todi” por Orquestra e Vozes. Soprano: Joana Seara
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Local: Convento dos Remédios

Sinopse: Apesar de Luísa Todi ser um nome bastante conhecido entre os portugueses, poucos são os que realmente conhecem o percurso extraordinário desta cantora do século XVIII. Luísa Todi foi uma das maiores cantoras da segunda metade do século XVIII e não só conseguiu alcançar uma carreira a nível internacional como se elevou acima de tantos outros cantores italianos, alemães e franceses, atingindo um patamar cimeiro entre aqueles poucos artistas para quem o epíteto de Diva não é despropositado.

As Árias de Luísa Todi

 

Niccolò Piccinni (1728-1800)

Abertura da ópera da ópera Didone (Bérgamo, 1791*)

Allegro con spirito - Andantino con moto - Allegro spiritoso
Niccolò Piccinni

Da ópera L’INCOGNITA PERSEGUITATA
(Lisboa, 1770*)
- Ária de Gianetta: “Genitore, ah, dove siete?”
David Perez (1711-1779)
Da ópera Demoofonte (Porto, 1772*)
– Ária de Dircea: “In te spero, o sposo amato”
Carl Philipp Emanuel Bach
(1714-1788)
Concerto para oboé e cordas em mi bemol, Wq. 165
Allegro - Adagio ma non troppo - Allegro ma non troppo
Bernardino Ottani (1736-1827)
Da ópera ARMINIO (Turim, 1781*)
-
Aria de Rosmonda: “Se pietá tu senti al seno”

Niccolò Piccinni

Da ópera Alessandro in India (Paris, 1778*)
Recitativo e Ária de Cleofide: “Poro dunque mori? / Se il ciel mi dividi”
 
Da ópera Didone (Bérgamo, 1791*)
Cena final de Didone: “Ah che Dissi infelice?” (Recitativo-Cavatina-Ária)

INTERVALO

Florian Gassman
(1729–1774)
Abertura da ópera L'amore artigiano (Londres, 1778*)
Allegro – Andante – Presto
 
Antonio Sachinni
(1731-1786)
Da ópera L’Olimpiade (Paris, 1778*)
Ária de Megacle: “Se cerca, se dice”
Giovanni Paisiello (1740-1816)
Da ópera ANDROMACA (Nápoles, 1797*)
Scena de Andromaca: “Povero Prence” (recitativo-ária-recit-ária-recit)

Soprano: Joana Seara
Oboé: Pedro Castro.

“Os Músicos do Tejo”

Violino I (concertino): Álvaro Pinto
Violino I: Miriam Macaia  
Violino II: Nuno Mendes
Violino II:  Maria Bonina
Viola: Pedro Braga Falcão 
Contrabaixo: Marta Vicente 
Fagote: Carolino Carreira
Oboé I: Pedro Castro
Oboé II: Luís Marques  
Cravo e direcção: Marcos Magalhães

“Músicos do Tejo”É um novo projecto musical no campo da música antiga fundado por Marcos Magalhães e Marta Araújo.O objectivo deste grupo é abordar as diferentes vertentes da música em Portugal entre os séculos XVI e XVIII, não só no contexto dos compositores portugueses mas também no âmbito mais alargado da música que se praticava ou que de algum modo se relacionava com o nosso meio musical daquela época.Um dos principais eixos da acção deste agrupamento consiste em potenciar a maturidade que o movimento da música antiga em instrumentos originais está a atingir em Portugal e dirigi-lo para um trabalho que procure na especificidade do seu repertório uma prática original e livre de fórmulas já garantidas.Trata-se do resultado natural de um trabalho de investigação musicológica que inclui a análise e transcrição de repertório inédito espalhado por inúmeras bibliotecas. Este processo, começado há cerca de 5 anos, confunde-se com o percurso notável do “Ensemble Barroco do Chiado”, grupo do qual Marcos Magalhães é um dos co-fundadores e que já conquistou um lugar de prestígio no panorama nacional da música antiga (apresentações nos principais palcos portugueses, concertos em Espanha, Paris e tournée na Índia e Sri Lanka).Os “Músicos do Tejo” propõem-se continuar este trabalho e tiveram a sua primeira apresentação em Setúbal em Março de 2006.Desde então os “Músicos do Tejo” têm-se apresentado ao público em programas tão variados como inovadores e que incluem desde música sacra portuguesa (motetes e vilancicos) no festival de orgão de León, uma investigação às origens barrocas do Fado e apresentação da obra de um compositor português (B.A. Avondano) no centro cultural de Cascais e um programa educativo em torno da Comedia dell’Arte na mini-temporada “Descobrir a Música” da fundação Gulbenkian.

Joana Seara iniciou os seus estudos musicais e de canto na Academia de Música de Santa Cecília e no Conservatório Nacional de Lisboa, sob a orientação de Elsa Saque. Foi membro e solista do Coro Gulbenkian durante seis anos e participou em inúmeros concertos, em Portugal e no estrangeiro, sob a direcção de Michel Corboz, Frans Brüggen, Fernando Eldoro, Jorge Matta, Claudio Abbado e Richard Hickox. Após ter terminado a licenciatura em Comunicação Social na Universidade Católica Portuguesa, Joana decidiu-se pelo canto solístico, tirando a Licenciatura, Mestrado em Performance e Curso de Ópera na Guildhall School of Music and Drama (GSMD), em Londres, com Laura Sarti. Participou também em cursos e masterclasses de aperfeiçoamento orientados por Thomas Hampson, Thomas Allen, Felicity Lott, Christa Ludwig, Jill Feldman, Emma Kirkby, Graham Clark e Paul Kiesgen. Enquanto estudante em Londres, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, da Wingate Foundation, E M Behrens Charitable Trust e da Worshipful Company of Barbers. Prémios incluem o Worshipful Company of Glass Sellers Music Prize 2005 e um Sybil Tutton Award.Joana Seara tem-se apresentado, como solista, na interpretação de grandes obras como a Sinfonia nº 2 de Mahler, a Sea Symphony de Vaughan Williams ou o Messias de Handel. Em Portugal, Joana tem trabalhado com o Ensemble Barroco do Chiado, sob direcção de Marcos Magalhães, e com a Orquestra Barroca Divino Sospiro, sob direcção de Enrico Onofri, em concertos para os Festivais de Ile de France, Ambronay e Mafra.Recentemente, deu um recital para o Oxford Lieder Festival 2006, acompanhada pelo pianista Sholto Kynoch, e foi membro do Coro de Glyndebourne para as produções de ópera do Festival de 2006.Joana tem tido grande sucesso no domínio da ópera, onde interpretou papéis que incluem Dorinda Orlando Handel (Independent Opera at Sadler’s Wells, Londres, 2006), Nannetta Falstaff Verdi (GSMD, 2006), o papel principal em Violet Roger Scruton, Ninetta La finta semplice (GSMD, 2005), Despina Così fan tutte (British Youth Opera, Londres, 2005), Tartagliona The Little Green Swallow (première britânica, GSMD, 2005) e Zerlina Don Giovanni (Young London Opera, Opera! Festival, Holanda, 2004).Futuras apresentações incluem o papel de Margery em The Dragon of Wantley de Lampe, com a Akademie für Alte Musik e direcção de Gary Cooper para o Musikfestspiele Potsdam Sanssouci, Alemanha, e Juliet em Romeo and Juliet de Benda para a Bampton Classical Opera. 

MARCOS MAGALHÃES - Nascido em 1973 em Lisboa, é licenciado pela Escola Superior de Música de Lisboa e pelo "Conservatoire National Supérieur de Musique de Paris" onde obteve, em 1999, o Premier Prix, tanto em cravo como em Baixo-contínuo. Estudou  com Cremílde Rosado Fernandes, Ketil Haugsand, Kenneth Gilbert, Christophe Rousset, Kenneth Weiss e Françoise Marmin. Foi bolseiro do Governo Francês (de 1995 a 1998) e da Fundação Gulbenkian (de 1998 a 2000).Marcos Magalhães tem desenvolvido intensa actividade concertística tanto em Portugalcomo no estrangeiro: com o Ensemble Barroco do Chiado na Temporada Gulbenkian, Centro Cultural Gulbenkian em Paris, Festa da Música - CCB, nos festivais de Espinho, Mafra, Encontros com o Barroco do Porto e no pequeno auditório do Centro Cultural de Belém; com outros agrupamentos ("Orphée et Caetera") - concertos em Paris, Bratislava, festival "les Baroquiales" em Nice e no festival dos Capuchos.Fundou também “Os Músicos do Tejo”, grupo com projetos de âmbito alargado que vão desde o projecto “Sementes do Fado” à produção de ópera. “Os Músicos do Tejo” tocaram recentemente no ciclo educativo da Fund. Gulbenkian e no Centro Cultural do Cartaxo. No verão de 2003 tocou com o Ensemble Barroco do Chiado a convite da Fundação Oriente na Índia (Nova Deli, Goa e Bangalore) e Sri Lanka (Colombo). Mais recentemente, tocou na Festa da Música a solo e em duo com Paulo Gaio Lima. Também se apresentou como solista com a Orquestra Gulbenkian no festival de Alcobaça sob a direcção de Joana Carneiro.Participou em várias produções de ópera e integrou a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra da Madeira e a Orquestra Barroca da União Europeia em variadas ocasiões.É membro associado da Orquestra Metropolitana e professor de Música de Câmara na Academia Nacional Superior de Orquestra.   

Pedro Castro - oboé barrocoPedro nasceu em 1977 no Porto. Diplomado pela Escola Superior de Música de Lisboa sob a orientação de Pedro Couto Soares e pelo Conservatório Real de Haia na Holanda sob a orientação de Sebastian Marq (flauta) e Ku Ebbinge (oboé barroco), Pedro Castro apresenta-se regularmente em público tanto na flauta de bisel como no oboé barroco. Como especialista da interpretação de música antiga em instrumentos da época toca frequentemente em pequenos agrupamentos de câmara e é convidado a trabalhar com grupos em Portugal e no estrangeiro tais como: Orquestra Barroca da União Europeia, Capela Real, Flores de Música, Orquestra Barroca da Covilhã, Orquestra do sec. XVIII (Holanda), Orquestra Barroca da Noruega e Orquestra Divino Sospiro. Teve assim oportunidade de trabalhar sob a direcção de Roy Goodman, Stephen Bull, João Paulo Janeiro, Jaap ter Linden, Alfredo Bernardini, Frans Bruggen, Elizabeth Wallfish e Enrico Onofri. Apresentou-se em Portugal, Holanda, Brasil, França, Noruega, Dinamarca, Espanha, Alemanha e Polónia.Foi bolseiro do Centro Nacional de Cultura. Participou em vários dos cursos da Academia de Música Antiga de Lisboa, dos Encontros com o Barroco, da Casa de Mateus e da Universidade de Salamanca onde teve aulas com Peter Holstlag, Gabrielle Whal, Ricardo Kanji na flauta de bisel e Ku Ebbinge e Peter Frankenberg no oboé barroco.  


“Músicos do Tejo”

Cravo e direcção: Marcos Magalhães * Nota: As datas a seguir ao nome das óperas referem-se ao ano em que Luísa Todi cantou essas árias em público.

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Dia 22, 21h30, Recital de Violino e Guitarra – António Pliz (Violino) e José Farinha (Guitarra). Local: Convento dos Remédios

Sinopse: O duo de violino e guitarra existe há cerca de 8 anos tendo sido formado em 1998, deste essa data que tem efectuado inúmeras actuações em Portugal e no estrangeiro, destacando-se as actuações em várias pousadas de Portugal, Centro Cultural de Belém em 2002 e na Bélgica. Interpretam diversos compositores, entre os quais J. S. Bach, Nicolò Paganini e Antonio Vivaldi, passando pelos diversos estilos onde se incluem os tangos de Astor Piazzola ou mesmo à música mais moderna com referências à música tradicional e aos blues e ao jazz.

Programa: Sonata Christian de Gottlieb Sheidler; Cantabile e Sonata II de Niccolò Paganini; Milonga de Jorge Cardoso; Astúrias Leyenda de Isaac Albéniz; Sambossa e Paçoca de Celso Machado; Entr.acte de Jacques Ibert; Bordel 1900 de Astor Piazzolla e Twelve de John W. Duarte

António Pliz nasceu em 1975 e iniciou os estudos de violino com seis anos na Academia de Música Eborense. Estudou com o Professor Carlos Cossatini. Actualmente estuda com o Professor Nicolay Lalov, em Évora. Participou em 1992 no Master Class com o professor André Gousseau em Vila do Conde. Terminou o oitavo grau em 1994. Tem participado em concertos em várias cidades do país. Tem actuado em recitais no país e no estrangeiro.

José Farinha é licenciado em Guitarra e Música de Câmara pela Universidade de Évora. Fez os seus estudos complementares de música na Academia de Música Eborense onde concluiu o curso de Guitarra na classe do Professor José Diniz e o Curso de Instrumento na classe de Violoncelo na Escola Profissional de Música de Évora. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Leo Brouwer, Alberto Ponce, José Diniz e o seminário de composição com Louis Andriessen. Tem-se apresentado como solista e integrado diversas formações de música de câmara no país e no estrangeiro. Actualmente é professor de Guitarra na Escola de Artes do Norte Alentejano, Portalegre e no Conservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica

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Dia 23, 19h00, Ópera e Musicais
 – Abel Chaves (Piano), Sofia de Castro (Soprano), Inês Madeira (Mezzo-soprano), Paulo Carrilho Tenor) e Rui Baeta (Barítono).
Local: Convento dos Remédios

Sinopse: Árias, duetos e quartetos de algumas das óperas e musicais mais célebres de compositores como Schoenberg, Gershwin, Mozart, Bizet e Léhar, entre outros.