7 a 23 de Setembro - VIII Ciclo de Concertos "Música nos Claustros"- Programação |
VIII Ciclo de Concertos “Música nos Claustros” - Claustros do Convento dos Remédios – Évora 2007- Programação de Setembro - Évora
Dia 7, 21h30, Recital de Faulta, Oboé e Piano. Anabela Malarranha (Flauta transversal), Luís Marques (Oboé) e João Vale (Piano). Local: Convento dos Remédios Sinopse: Apresentação de obras de A. Honegger, J. Demersseman e I. Moscheles, compositores que realizaram obras nos séculos XIX e XX. Local: Convento dos Remédios Sinopse: Percursos musicais em torno das duas grandes musicas: a clássica e o jazz. As aproximações e os diálogos entre temas e peças formalmente concebidas com as resultantes, sobretudo, da improvisação. A afirmação de que a Música é cultura e arte quando faz swing entre o intérprete e o ouvinte. O Grupo Popular Ensemble foi formado há pouco tempo muito em resultado de uma intensa actividade que os músicos que o integram, sobretudo os que residem em Évora e na Região, têm desenvolvido. Tem-se apresentado em vários locais do país constituindo uma proposta de novo tipo a nível da música erudita e do seu convívio com outras formas de expressão musical. Local: Convento dos Remédios Sinopse: Apesar de Luísa Todi ser um nome bastante conhecido entre os portugueses, poucos são os que realmente conhecem o percurso extraordinário desta cantora do século XVIII. Luísa Todi foi uma das maiores cantoras da segunda metade do século XVIII e não só conseguiu alcançar uma carreira a nível internacional como se elevou acima de tantos outros cantores italianos, alemães e franceses, atingindo um patamar cimeiro entre aqueles poucos artistas para quem o epíteto de Diva não é despropositado. As Árias de Luísa TodiNiccolò Piccinni (1728-1800)Abertura da ópera da ópera Didone (Bérgamo, 1791*)Allegro con spirito - Andantino con moto - Allegro spiritosoNiccolò Piccinni Da ópera L’INCOGNITA PERSEGUITATA (Lisboa, 1770*) - Ária de Gianetta: “Genitore, ah, dove siete?” David Perez (1711-1779)Da ópera Demoofonte (Porto, 1772*) – Ária de Dircea: “In te spero, o sposo amato” Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788) Concerto para oboé e cordas em mi bemol, Wq. 165 Allegro - Adagio ma non troppo - Allegro ma non troppo Bernardino Ottani (1736-1827) Da ópera ARMINIO (Turim, 1781*) - Aria de Rosmonda: “Se pietá tu senti al seno” Niccolò PiccinniDa ópera Alessandro in India (Paris, 1778*)Recitativo e Ária de Cleofide: “Poro dunque mori? / Se il ciel mi dividi” Da ópera Didone (Bérgamo, 1791*) Cena final de Didone: “Ah che Dissi infelice?” (Recitativo-Cavatina-Ária) INTERVALO Florian Gassman (1729–1774) Abertura da ópera L'amore artigiano (Londres, 1778*) Allegro – Andante – Presto Antonio Sachinni (1731-1786) Da ópera L’Olimpiade (Paris, 1778*) Ária de Megacle: “Se cerca, se dice” Giovanni Paisiello (1740-1816) Da ópera ANDROMACA (Nápoles, 1797*) Scena de Andromaca: “Povero Prence” (recitativo-ária-recit-ária Soprano: Joana Seara Oboé: Pedro Castro. “Os Músicos do Tejo”Violino I: Miriam Macaia Violino II: Nuno Mendes Violino II: Maria Bonina Viola: Pedro Braga Falcão Contrabaixo: Marta Vicente Fagote: Carolino Carreira Oboé I: Pedro Castro Oboé II: Luís Marques Cravo e direcção: Marcos Magalhães “Músicos do Tejo”É um novo projecto musical no campo da música antiga fundado por Marcos Magalhães e Marta Araújo.O objectivo deste grupo é abordar as diferentes vertentes da música em Portugal entre os séculos XVI e XVIII, não só no contexto dos compositores portugueses mas também no âmbito mais alargado da música que se praticava ou que de algum modo se relacionava com o nosso meio musical daquela época.Um dos principais eixos da acção deste agrupamento consiste em potenciar a maturidade que o movimento da música antiga em instrumentos originais está a atingir em Portugal e dirigi-lo para um trabalho que procure na especificidade do seu repertório uma prática original e livre de fórmulas já garantidas.Trata-se do resultado natural de um trabalho de investigação musicológica que inclui a análise e transcrição de repertório inédito espalhado por inúmeras bibliotecas. Este processo, começado há cerca de 5 anos, confunde-se com o percurso notável do “Ensemble Barroco do Chiado”, grupo do qual Marcos Magalhães é um dos co-fundadores e que já conquistou um lugar de prestígio no panorama nacional da música antiga (apresentações nos principais palcos portugueses, concertos em Espanha, Paris e tournée na Índia e Sri Lanka).Os “Músicos do Tejo” propõem-se continuar este trabalho e tiveram a sua primeira apresentação em Setúbal em Março de 2006.Desde então os “Músicos do Tejo” têm-se apresentado ao público em programas tão variados como inovadores e que incluem desde música sacra portuguesa (motetes e vilancicos) no festival de orgão de León, uma investigação às origens barrocas do Fado e apresentação da obra de um compositor português (B.A. Avondano) no centro cultural de Cascais e um programa educativo em torno da Comedia dell’Arte na mini-temporada “Descobrir a Música” da fundação Gulbenkian. Joana Seara iniciou os seus estudos musicais e de canto na Academia de Música de Santa Cecília e no Conservatório Nacional de Lisboa, sob a orientação de Elsa Saque. Foi membro e solista do Coro Gulbenkian durante seis anos e participou em inúmeros concertos, em Portugal e no estrangeiro, sob a direcção de Michel Corboz, Frans Brüggen, Fernando Eldoro, Jorge Matta, Claudio Abbado e Richard Hickox. Após ter terminado a licenciatura Cravo e direcção: Marcos Magalhães |
Dia 22, 21h30, Recital de Violino e Guitarra – António Pliz (Violino) e José Farinha (Guitarra). Local: Convento dos Remédios
Sinopse: O duo de violino e guitarra existe há cerca de 8 anos tendo sido formado em 1998, deste essa data que tem efectuado inúmeras actuações em Portugal e no estrangeiro, destacando-se as actuações em várias pousadas de Portugal, Centro Cultural de Belém em 2002 e na Bélgica. Interpretam diversos compositores, entre os quais J. S. Bach, Nicolò Paganini e Antonio Vivaldi, passando pelos diversos estilos onde se incluem os tangos de Astor Piazzola ou mesmo à música mais moderna com referências à música tradicional e aos blues e ao jazz.
Programa: Sonata Christian de Gottlieb Sheidler; Cantabile e Sonata II de Niccolò Paganini; Milonga de Jorge Cardoso; Astúrias Leyenda de Isaac Albéniz; Sambossa e Paçoca de Celso Machado; Entr.acte de Jacques Ibert; Bordel 1900 de Astor Piazzolla e Twelve de John W. Duarte
António Pliz nasceu em 1975 e iniciou os estudos de violino com seis anos na Academia de Música Eborense. Estudou com o Professor Carlos Cossatini. Actualmente estuda com o Professor Nicolay Lalov, em Évora. Participou em 1992 no Master Class com o professor André Gousseau em Vila do Conde. Terminou o oitavo grau em 1994. Tem participado em concertos em várias cidades do país. Tem actuado em recitais no país e no estrangeiro.
José Farinha é licenciado em Guitarra e Música de Câmara pela Universidade de Évora. Fez os seus estudos complementares de música na Academia de Música Eborense onde concluiu o curso de Guitarra na classe do Professor José Diniz e o Curso de Instrumento na classe de Violoncelo na Escola Profissional de Música de Évora. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Leo Brouwer, Alberto Ponce, José Diniz e o seminário de composição com Louis Andriessen. Tem-se apresentado como solista e integrado diversas formações de música de câmara no país e no estrangeiro. Actualmente é professor de Guitarra na Escola de Artes do Norte Alentejano, Portalegre e no Conservatório Regional de Évora – Eborae Mvsica
Dia 23, 19h00, Ópera e Musicais – Abel Chaves (Piano), Sofia de Castro (Soprano), Inês Madeira (Mezzo-soprano), Paulo Carrilho Tenor) e Rui Baeta (Barítono).
Local: Convento dos Remédios
Sinopse: Árias, duetos e quartetos de algumas das óperas e musicais mais célebres de compositores como Schoenberg, Gershwin, Mozart, Bizet e Léhar, entre outros.