2 a 5 Out. 2008 - Évora - XI Jornadas Internacionais-Escola Música Sé Évora-VER IMAGENS
2 a 5 Outubro de 2008 - XI Jornadas Internacionais "Escola de Música da Sé de Évora                                                                           
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CONCERTOS:

2 Outubro, 21,30h
Concerto na Sé
           
“Voces Caelestes”
               
Direcção: Sérgio Fontão

3 Outubro, 19,00h
Concerto na Sé
            
“Officium – grupo 
vocal"
           
Direcção de Pedro Teixeira

4 Outubro, 21,30h
Concerto na Sé
             
“A Sei Voci"

5 Outubro, 17,00h
– Concerto Final na Sé
(participação do Coro Polifónico “Eborae Mvsica” Direcção de Pedro Teixeira)
e Coro dos Participantes.


OBJECTIVOS:


- Divulgar o espólio da escola de Música da Sé de Évora (sécs. XVI e XVII), (Frei Manuel Cardoso, Duarte Lobo, Diogo Dias Melgaz, Estêvão Lopes Morago, etc…);


- Dar a conhecer formas de abordagem diferentes deste reportório;

- Aprofundar técnicas vocais de interpretação;

- Criar um espaço de intercâmbio de saberes, vivências e culturas;


- Criar um espaço de abertura à participação da Comunidade;

- Estudar e interpretar a obra de Duarte Lobo “Missa Veni Domine”.
  

Destinatários: Directores de Coros, Membros de Coros, Profissionais e Amadores de Canto, Professores de Educação Musical, Outros.

Profissionais envolvidos: João Pedro d’Alvarenga, Peter Phillips, Owen Rees, Armando Possante e Pedro Teixeira

Programa:

2 OUT 
9,00 h - Abertura do Secretariado
9,30 h - Sessão de Abertura
10,00 h – Pausa para Café
10,15 h – Conferência pelo Doutor Owen Rees- “Aires Fernandez: um mistério para resolver”
11,15 h – Conferência pelo Doutor João Pedro d’Alvarenga – “António Carreira: as múltiplas chaves de um enigma persistente”
12,15 h – Atelier conjunto
13,15 h – Almoço
14,30 h – Visita guiada pelo Dr. Jorge Raposo à Sé e seus Arquivos
15,30 h – Audições para o Atelier “Aprofundamento da Interpretação”
16,00h – 18,00h – Atelier conjunto
18,15h – 20,00h - Atelier “Aprofundamento da Interpretação”
21,30h – Concerto na Sé de Évora              
“Voces Caelestes”
               
Direcção: Sérgio Fontão

3 OUT 

9,00 h - Ateliers
               (Os participantes, divididos em grupos, trabalharão partes da Missa  
               “Veni Domine”, de Duarte Lobo, sob a 
direcção dos vários Maestros)
12,45 h – Almoço
14,15 – 16,00 h – Ateliers
16,00h – Pausa para café
16,15h - Conversa com os Maestros          
17.15h – 18,30h - Atelier “Aprofundamento da Interpretação”
19,00h – Concerto na Sé de Évora              
“Officium – grupo vocal”
               
Direcção de Pedro Teixeira
20,30h – Jantar Convívio (facultativo)

4 OUT

9,00h – Ateliers
12,30h – Almoço
14,15h – 16,45h – Ateliers
18,00h – 20,00h - Atelier “Aprofundamento da Interpretação”
21,30h – Concerto na Sé de Évora              
“A Sei Voci
 

5 OUT 

9,30h – 12,30h – Ateliers
12,30h – Almoço
14,30h- 16,00h – Ensaios (Sé de Évora)
17,00h – Concerto Final na Sé de Évora               
           
(participação do Coro Polifónico “Eborae Mvsica”, direcção  
             de 
Pedro Teixeira)               
             
Encerramento oficial das Jornadas e distribuição de Certificados 
de
             Participação

CONTACTO:

Associação Musical de Évora - Eborae Mvsica

Convento dos Remédios, Av. S. Sebastião
Apartado 2126, 7001 - 901 Évora Portugal 
Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de email
Telef: (+351) 266 746 750
Fax:
(+351) 266 701 359

Ficha de Inscrição

FICHA DE INSCRIÇÃO:

Apelido__________________________ Nome______________________

Morada___________________________ E-mail_____________________

Duração da experiência de Canto________________________________

Naipe_______________________________________________________

Leitura de partituras - Sim ou Não___ Formação Musical Sim ou Não____

Taxa de Inscrição: Participante activo 90€; Atelier "Aprofundamento de Interpretação" + 20€ (a participação neste atelier depende da audição no 1.º dia).

Ouvinte 50€; Almoço incluido; Após 31 de Julho e até 15 de Setembro acréscimo de 15€.

Pagamento com cheque n.º_____________________sobre__________

à ordem de  Eborae Musica na importância de____________________,

em anexo, ou transferência para a conta n.º 029700036507230 Caixa Geral de Depósitos, (NIB 003502970003650723076) - IBAN: PT 50003502970003650723076 - BIC/SWIFT: CGDIPTPL 

Profissionais envolvidos:

João Pedro d’Alvarenga nasceu em Lisboa em 1961. Estudos de música no Instituto Gregoriano de Lisboa, 1979-84. Licenciado em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa, 1988. Doutorado em Música e Musicologia pela Universidade de Évora, 2006.Responsável pela Área de Música, depois Centro de Estudos Musicológicos da Biblioteca Nacional de Lisboa, 1991-97. Comissário da Capital Europeia da Cultura '94 para a instalação do Museu da Música em Lisboa, 1993-94.Bolseiro da JNICT e do INIC, 1988-91. Prémio de investigação do Conselho Português da Música, 1993.Co-fundador e membro da Direcção da Associação Portuguesa de Ciências Musicais, 1992-98. Editor da Revista Portuguesa de Musicologia, 1996-98.Autor de edições críticas de música, de livros e de diversos artigos e textos sobre músicos e música em Portugal, instituições, repertórios vocais sacros e de tecla e respectivas fontes, abrangendo os períodos da Idade Média ao início do século XIX.Membro integrado do Centro de História da Arte da Universidade de Évora, 2000-07. Colaborou também, em 2005-06, com a Área de Música Antiga da Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto.

Peter Phillips dirige os “The Tallis Scholars” e desde sempre dedicou o seu trabalho à Música Sacra da Renascença. Após estudos feitos com David Wulstan e Denis Arnold ganhou experiência de direcção de pequenos grupos vocais juntando em 1973 vozes dos Coros de Capela de Oxford e Cambridge criando “The Tallis Scholars”. Famoso pelas suas gravações premiadas contam-se, entre os autores interpretados, compositores da Escola de Música da Sé de Évora, nomeadamente, Frei Manuel Cardoso. Para além da sua actividade com os “Tallis Scholars”, Peter Phillips colabora desde há muito com a revista Spectator quer como musicólogo, quer como crítico. Também continua a colaborar com formações internacionais: em 1997 esteve em Tóquio como júri de um festival coral e tem trabalhado igualmente em Itália e nos Estados Unidos. É director do Okham International Summer School.

Owen Rees é académico e executante. O seu trabalho como académico tem dado consistência ao seu trabalho como executante. É “Fellow” (membro da direcção) em Música e Organista no Queen's College, de Oxford, dirigindo o “Chapel Choir”, nos repertórios musicais do século XVI ao século XX. Através das suas actividades como director de “A Capella Portuguesa” e do “Cambridge Taverner Choir”, trouxe para as salas de concerto e estúdios de gravação reportórios de música magnífica da Renascença de Portugal e Espanha, incluindo trabalhos desconhecidos ou pouco conhecidos. As suas interpretações destes reportórios foram referidas como “raros exemplos de combinação entre academismo e musicalidade resultando em actuações impressionantes e imediatamente atractivas para o ouvinte”, e foi descrito como “uma das vozes mais enérgicas e persuasivas” neste campo.

Armando Possante iniciou a sua formação musical com 6 anos no Instituto Gregoriano de Lisboa, onde estudou até 1990. Ingressou nesse ano na Escola Superior de Música de Lisboa, onde concluiu o Bacharelato em Direcção Coral, como aluno dos Profs. Christopher Bochmann e Roberto Perez, a Licenciatura em Canto Gregoriano, na classe da Prof. Maria Helena Pires de Matos e, com a classificação máxima, a Licenciatura em Canto na classe do professor Luís Madureira. Foi-lhe atribuida uma bolsa pelo Instituto Politécnico de Lisboa  na condição de melhor aluno desta instituição.  Orientou workshops de música coral no Festival 500 (Canadá), no congresso da Association of British Choral Directors (Inglaterra) e nas Jornadas Internacionais “Escola de Música da Sé de Évora”. Frequentou cursos de Direcção Coral com Bernard Tétu e Heribert Breuer e os cursos da Associação Internacional de Canto Gregoriano em Cremona (Itália) com Nino Albarosa e Johannes Göschl. Participou em masterclasses com os grupos The King’s Singers e Hilliard Ensemble. É director do Grupo Vocal Olisipo. 

Pedro Teixeira nasceu em Lisboa. É licenciado em Direcção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde trabalhou com o Maestro Vasco Pearce de Azevedo. Iniciou os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música em 1981, completando os cursos de Formação Musical, e Análise e Técnicas de Composição com o professor Eurico Carrapatoso. Ingressa na Faculdade de Direito de Lisboa em 1990, mas acaba por optar definitivamente pela música em 1995. Interessara-se entretanto pela prática e direcção de música coral, nomeadamente no Coro da Universidade de Lisboa onde se iniciou na direcção, primeiro como ensaiador de naipe e, posteriormente, como assistente do maestro José Robert.Trabalhou com António Lourenço e Paulo Lourenço no I e II Cursos de Direcção Coral na cidade de Setúbal (Coral Luísa Todi) e com José Robert no XVII e XVIII Cursos Intensivos de Direcção Coral em Torres Novas. Trabalhou com o maestro José Robert durante os quatro anos do Curso de Direcção Coral na Academia de Amadores de Música. Estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional. Dirigiu no ano 2000 em Košice (Eslováquia) um workshop dedicado à música renascentista da Sé de Évora, a convite do Coro Collegium Technicum.Leccionou Coro na Escola Profissional de Música de Évora, assim como Educação Vocal na Academia de Música de Évora. Foi preparador vocal do Coro de Câmara Ars Nova, dirigido por Francisco d’Orey e é assistente de direcção de José Robert no Coro da Universidade de Lisboa e no Coro de Câmara da Universidade de Lisboa. No Coro Ricercare trabalhou com Paulo Lourenço como maestro adjunto, passando a maestro titular em 2002. É elemento do Coro Gregoriano de Lisboa, no qual é solista.Dirige, desde Março de 1997, o Coro Polifónico Eboræ Musica, em Évora, e, desde Setembro de 2000, o Grupo Coral de Queluz. No mesmo ano funda o Officium – grupo vocal, dedicado à interpretação de polifonia portuguesa dos sécs. XVI/XVII, do qual é director artístico. Recebe em 2002 o prémio “The most promising conductor of Tonen 2002” na Holanda.