2 a 5 de Out - XI Jornadas Internacionais - Concertos na Sé de Évora. A VER!

2 a 5 Outubro de 2008 - XI Jornadas Internacionais "Escola de Música da Sé de Évora 

 grupo_voces_caelestes.jpg  officium_-_grupo_vocal.jpg

Dia 2 - Grupo Voces Caelestes

Dia 3-  Officium - Grupo Vocal

 grupo_a_sei_voci.jpg  coro_poli_eborae_mvsica.jpg

Dia 4 - Grupo - A Sei Voci

Dia 5 - Coro Polifónico Eborae Mvsica e Coro dos Participantes

Nota: Os bilhetes para o Concerto do Grupo A Sei Voci devem ser adquiridos na Associação Eborae Mvsica, Convento dos Remédios, Évora.
Telef: 266 746 750 

VER IMAGENS DOS CONCERTOS

VER PROGRAMAS E CURRÍCULOS:


Dia 2 de Outubro, às 21,30h, Sé de Évora – Grupo
“Voces Caelestes”, direcção: Sérgio Fontão.
Programa: Duarte Lobo (circa 1565-1646), Audivi vocem de cælo; Filipe de Magalhães (circa 1571-1652), Commissa mea pavesco; Frei Manuel Cardoso (1566-1650), Lamentatio Feria V in Cœna Domini: Lectio II; Frei Manuel Cardoso, Missa pro defunctis - Introitus: Requiem æternam, Kyrie, Graduale: Requiem æternam, Offertorium: Domine, Jesu Christe, Sanctus-Benedictus, Agnus Dei, Communio: Lux æterna e Responsorium: Libera me 

Dia 3 de Outubro, 19,00h, Sé de Évora - “Officium – grupo vocal”, direcção de Pedro Teixeira.
Programa: Missa Paradisi Portas de Frei Manuel Cardoso – Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnus Dei; Asperges me, a 4 de Manuel Mendes (1547-1605); Quem vidistis, pastores? de Duarte Lobo; O magnum mysterium, de Duarte Lobo; Pater peccavi , de Duarte Lobo; Magnificat octavi toni de Estêvão Lopes-Morago (c.1575- 1630) e O Rex Gloriæ de Estêvão de Brito (1575-1641) 

Dia 4 de Outubro; às 21,30h, Sé de Évora – Grupo “A Sei Voci
Programa: “Promenade en Renaissance” - Messe "D'un aultre amer" - Josquin Desprez (français 1440-1521); Motet "Vutum tuum deprecabuntur" - Josquin Desprez; Trois pièces écrites pour Anne de Bretagne :"Quis dabit oculis nostris" - Jean Mouton (français, vers 1460-1522); "Fière atropos" - Pierre Moulon (français, vers 1480/1490 - vers1550); "Transit Anna timor" - Alexander Agricola (franco-flamand, vers 1445-1506); Motet "Versa est in luctum" - Estevao Lopes Morago (português, vers 1575 – vers 1630); Messe à 5 voix "Quarti Toni" - Manuel Cardoso (português, vers 1566-1650) e (bis) Motet "Crux fidelis" - Juan IV de Portugal (1604-1656) 

Dia 5 de Outubro, às 17,00h, Sé de Évora. Concerto Final Programa: (participação do Coro Polifónico “Eborae Mvsica”, direcção de Pedro Teixeira). O Coro dos Participantes interpreta a Missa “Veni Domine”, de Duarte Lobo, sob a direcção dos vários Maestros: Peter Phillips, Owen Rees e Armando Possante


Voces Caelestes é um grupo vocal de constituição variável, de acordo com as exigências das obras a interpretar. Esta característica, aliada à vasta experiência dos cantores que o integram - que se estende da música medieval à criação musical contemporânea -, permite às Voces Caelestes abordar um extenso repertório.Assim, desde a sua estreia, em Setembro de 1997, o grupo tem interpretado obras de Machaut, Ciconia, Lantins, Dufay, Josquin, Lasso, Victoria, Gesualdo, Allegri, Buxtehude, Bach, Händel, Vivaldi, Scarlatti, Haydn, Brahms, Adam, Franck, Grieg, Stanford, Lloyd Webber e Lopes-Graça, entre outros. Paralelamente, tem feito incursões esporádicas nos domínios da ópera e de outros espectáculos multidisciplinares, tendo participado nas produções de Platée (Rameau), Szenen aus Goethes Faust (Schumann), Die Zauberflöte, Le Nozze di Figaro (Mozart), La Fille du Régiment (Donizetti), A Midsummer Night’s Dream (Mendelssohn) e Peter Pan (Bernstein) encenadas por Tito Celestino da Costa. A par do seu empenhamento na divulgação da música antiga portuguesa - traduzido, até agora, na apresentação de obras de Estêvão Lopes Morago, Diogo Dias Melgaz, Francisco Martins, António Teixeira, Carlos Seixas, Francisco António de Almeida, João Rodrigues Esteves e Pedro António Avondano -, as Voces Caelestes têm dedicado especial atenção à música contemporânea. Neste âmbito, estrearam em Portugal as Street Songs, de Steve Martland, e apresentaram em estreia mundial obras de Alain Bioteau (Vat 69), Pedro Amaral (Os Jogadores de Xadrez) e Pedro Carneiro (… ni mots, ni signes…). Este vasto repertório tem sido apresentado em diversos auditórios de Lisboa (Centro Cultural de Belém, Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian, Teatro Municipal de S. Luiz, Jardim Botânico e Palácio Nacional da Ajuda, Sé Patriarcal, Basílica dos Mártires, Igreja de S. Nicolau, Igreja de S. Roque, Igreja de S. Vicente de Fora e Convento do Beato), bem como noutras localidades (Cascais, Caxias, Coimbra, Évora, Fátima, Mértola, Óbidos, Porto, Santarém, Santiago do Cacém, Setúbal), no âmbito de algumas das mais prestigiadas manifestações musicais (Festival de Música Sacra do Baixo Alentejo, Festival Internacional de Música de Coimbra, Comemorações dos 250 Anos do Nascimento da Cantora Luísa Todi, Música em S. Roque, Festival Internacional de Órgão de Lisboa, Festival Rota dos Monumentos). Em Agosto de 2006, as Voces Caelestes fizeram a sua estreia internacional, participando, com grande sucesso, no prestigiado Festival Internacional de Música Antiga de Daroca (Espanha). O grupo participou na gravação do CD de música sacra Alleluia, da soprano Teresa Cardoso de Menezes, e gravou para a RTP excertos do Te Deum de Frei José Marques e Silva. As Voces Caelestes têm-se apresentado a cappella e em colaboração com instrumentistas como a cravista Ana Mafalda Castro, a harpista Stéphanie Manzo, a pianista Ana Telles, a contrabaixista Marta Vicente, os organistas António Duarte, Rui Paiva, Sérgio Silva e João Vaz, os violoncelistas Paulo Gaio Lima e Miguel Ivo Cruz e os percussionistas Abel Cardoso, Pedro Carneiro e Jean-François Lézé, e formações instrumentais como a Camerata Academica Salzburg, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a orquestra barroca Capela Real, a Orquestra de Câmara Portuguesa e os Segréis de Lisboa, sob a direcção dos maestros Pedro Amaral, Stephen Barlow, Martyn Brabbins, Pedro Carneiro, Harry Christophers, Laurence Cummings, Christian Curnyn, Sérgio Fontão, Alexander Frey, Manuel Ivo Cruz, Manuel Morais, Elio Orciuolo, Jean-Bernard Pommier, João Paulo Santos, Peter Schreier e Michael Zilm. Direcção: Sérgio Fontão
Sopranos: Ana Rodrigues, Graziela Lé, Marisa Figueira, Rosa Caldeira, Sandra Lourenço, Susana Duarte
Altos: Catarina Saraiva, Joana Nascimento, Mafalda Borges Coelho, Manon Marques, Michelle Rollin, Patrícia Mendes
Tenores: Jaime Bacharel, João Branco, João Moreira
Baixos: José Bruto da Costa, Manuel Rebelo, Mário Almeida 

Sérgio Fontão iniciou os estudos musicais aos cinco anos de idade, sob a orientação de seu pai. Posteriormente, frequentou a Escola de Música e Bailado de Linda-a-Velha e a Escola de Música do Conservatório Nacional, onde estudou Piano com Dinorah Cruz, Harpa com Fausto Dias, Percussão com Joaquim Galvão e Canto com Filomena Amaro, Liliana Bizineche, Joana de Quinhones-Levy e António Wagner Diniz. Paralelamente, concluiu a Licenciatura em Comunicação Social na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e o Curso de Gestão das Artes no Centro de Formação do Centro Cultural de Belém. Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Canto com Jill Feldman, Marius van Altena, Max von Egmond, Peter Harvey e Tom Krause; em Música Antiga com Richard Gwilt, Ketil Haugsand, Peter Holtslag, Jonathan Manson, Owen Rees e Rainer Zipperling; em Direcção Coral com Luc Guilloré, Tõnu Kaljuste, David Lawrence, Julian Wilkins, Simon Halsey, André Thomas, Frieder Bernius, Peter Broadbent, Colin Durrant e Jo McNally; e em Direcção de Orquestra com Robert Houlihan. Integra o corpo docente dos Cursos de Direcção Coral e Técnica Vocal promovidos pelo INATEL.Como membro ou director de diversas formações vocais e instrumentais, realizou concertos em Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda, Reino Unido, Áustria, Itália, Malta, Brasil, Argentina, Uruguai, México, EUA, Canadá, Índia, Japão e China. Participou, também, em espectáculos de ópera e teatro e efectuou gravações para cinema, rádio, televisão e em disco, para as etiquetas Aria Music, Dinemec Classics, EMI Classics, Fnac Music, Milan, Movieplay Classics, Numérica, Philips, PortugalSom, Sole mio, Virgin Classics e Virgin Veritas.Entre os diversos agrupamentos com os quais tem colaborado, contam-se o Coro Gulbenkian, Coro de Câmara de Lisboa, Vozes Alfonsinas, Smoking Voices, Ensemble Barroco do Chiado, Ensemble Orphée et Coetera, Concertus Antiquus, Coro Dom Luís I, Cantus Firmus, Syntagma Musicum, Camerata Vocal de Lisboa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos. Actualmente, além do grupo vocal Voces Caelestes, dirige os coros Polyphonia Schola Cantorum, Coral In Vita Musica, Coro do Grupo Desportivo e Cultural do Banco de Portugal, Coral Encontro e Coral Vértice (grupo vocal masculino fundado em 1974 por cantores do Coro Gulbenkian).Paralelamente ao seu trabalho como intérprete, tem desenvolvido actividade nas áreas do jornalismo, da comunicação institucional, da edição de música impressa e da gestão de projectos e instituições culturais. 

O Grupo Vocal Officium foi fundado em Outubro de 2000 pelo seu orientador Pedro Teixeira; o grupo vocal Officium é um projecto que pretende dar primazia à interpretação de obras polifónicas de compositores portugueses dos sécs. XVI – XVII, dado o vastíssimo património existente – muito dele ainda por descobrir – ao nível da produção musical da época. Apresenta-se regularmente em Concerto no país e no estrangeiro. A cada vez maior exigência que assiste à linha orientadora do seu trabalho, aliada à valência prestada pelos cantores profissionais que o integram, tem feito com que o Officium se tenha destacado no panorama musical português – e não só – como grupo idóneo e qualificado para a interpretação da música renascentista e até contemporânea. 

Pedro Teixeira nasceu em Lisboa. É licenciado em Direcção Coral pela Escola Superior de Música de Lisboa, onde trabalhou com o Maestro Vasco Pearce de Azevedo. Iniciou os seus estudos musicais na Academia de Amadores de Música em 1981, completando os cursos de Formação Musical, e Análise e Técnicas de Composição com o professor Eurico Carrapatoso. Ingressa na Faculdade de Direito de Lisboa em 1990, mas acaba por optar definitivamente pela música em 1995. Interessara-se entretanto pela prática e direcção de música coral, nomeadamente no Coro da Universidade de Lisboa onde se iniciou na direcção, primeiro como ensaiador de naipe e, posteriormente, como assistente do maestro José Robert.Trabalhou com António Lourenço e Paulo Lourenço no I e II Cursos de Direcção Coral na cidade de Setúbal (Coral Luísa Todi) e com José Robert no XVII e XVIII Cursos Intensivos de Direcção Coral em Torres Novas. Trabalhou com o maestro José Robert durante os quatro anos do Curso de Direcção Coral na Academia de Amadores de Música. Estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional. Dirigiu no ano 2000 em Košice (Eslováquia) um workshop dedicado à música renascentista da Sé de Évora, a convite do Coro Collegium Technicum. Leccionou Coro na Escola Profissional de Música de Évora, assim como Educação Vocal na Academia de Música de Évora. Foi preparador vocal do Coro de Câmara Ars Nova, dirigido por Francisco d’Orey e é assistente de direcção de José Robert no Coro da Universidade de Lisboa e no Coro de Câmara da Universidade de Lisboa. No Coro Ricercare trabalhou com Paulo Lourenço como maestro adjunto, passando a maestro titular em 2002. É elemento do Coro Gregoriano de Lisboa, no qual é solista. Dirige, desde Março de 1997, o Coro Polifónico Eboræ Musica, em Évora, e, desde Setembro de 2000, o Grupo Coral de Queluz. No mesmo ano funda o Officium – grupo vocal, dedicado à interpretação de polifonia portuguesa dos sécs. XVI/XVII, do qual é director artístico. Recebe em 2002 o prémio “The most promising conductor of Tonen 2002” na Holanda. 

O Ensemble Vocal “A Sei Voci” constituiu-se em 1977, com o objectivo da redescoberta de composições não publicadas até então, dos períodos da Renascença e Barroco, que interpreta com espírito da época embora dando aos seus concertos uma dimensão visual, aumentando o poder emocional da Música.A interpretação dos músicos é baseada na investigação mais recente levada a cabo em colaboração com vários musicólogos. Cada produção nove envolve muito trabalho de pesquisa, envolvendo a reconstrução dos manuscritos originais, investigação da interpretação, Concertos, Master Classes, apresentações e gravações Embora mostrem grande respeito na sua interpretação pelo trabalho e reportório, também são capazes de se libertar das regras estabelecidas e do seu peso para encontrar um forma de cantar que é profundamente sensual.“A Sei Voci” é variável na sua dimensão, com um grupo de base de seis cantores a que se juntam outros cantores e instrumentistas de acordo com o Programa. Em 1991, o Ensemble foi reestruturado em torno de um dos seus fundadores, Bernard Fabre-Garrus. Em poucos anos atingiu uma excelente reputação internacional no reportório polifónico; em 1994 foi votado como “Ensemble Vocal do Ano” no “French Victories” da Música Clássica. “A Sei Voci” dão cerca de sessenta concertos anaualmente, em França e no estrangeiro, participando nos eventos mais prestigiados. As suas gravações para a Editora Audivis/Astrée (Josquin Desprez, Allegri, Bencini, Janequin, Jommelli) receberam muitos prémios e críticas favoráveis. O Ensemble também está atenta à criação musical no presente e inspirou e estreou obras de Thierry Escaich, Michel Decoust, Guy Reibel, Michel Levinas e Laurent Cuniot, que passaram a integrar o seu reportório. “A Sei Voci” ´é subsidiado pela comunidade Sarthe, pelo Município de Sarthe, pelo Governo Regional do Loire e pelo Ministério da Cultura.